quinta-feira, 25 de junho de 2009

As Crónicas de Albano o Agricultor 8

Mahatma Bogas, o nascimento do sábio de Mafamude
Pois é, como o prometido é devido, a história de Bogas e da sua caminhada em busca da Iluminação Total, não podia ser deixada por contar. Bogas Almeida depois de ter levado mais uma sova por parte do seu dono, Albano, decide seguir o caminho da não-violência e compra um bilhete de autocarro para a Índia. O problema é que o autocarro em vez de ir parar à Índia vai parar a Mafamude, tudo isto porque o motorista se enganou na leitura da placa de sinalização da localidade, isto que até é de admirar uma vez que este só tem cataratas numa vista e miopia na outra... Mas continuando, Bogas Almeida todo ele um poço de sabedoria, decide que quer fazer parte da religião de Gandhi e como tal quer atingir a iluminação final para falar com Buda.
- Mas ó Bogas o Gandhi não era budista! - diz Fonseca Galhão (o homem mais importante da sua aldeia, afinal de contas só lá mora ele e a sua mulher...)
Bogas - Isso também não interessa nada, eu também só quero é falar com o gorducho para saber como funciona esse negócio da Iluminação e Sabedoria Total...
Fonseca Galhão - Mas isso é fácil ó Bogas, ora senta-te lá aqui ao pé de mim para veres como funciona. Eu até estou cheio de gases.
Nisto Fonseca Galhão alça da nalga e solta um virtuoso pum, digno dos deuses.
Bogas - Porra que até vi estrelas! Sou de facto, neste momento, um Ser Iluminado pelos deuses.
E foi assim que Bogas foi adoptado por Fonseca Galhão, seu mestre, e sua esposa Tininha e se tornou no grande Mahatma Bogas, o sábio de Mafamude.
Tudo isto é muito bonito mas esperem só até o Albano saber deste regabofes, para verem o que vai acontecer...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

As Crónicas de Albano o Agricultor 7

No outro dia estava eu, Totas Malaquias, desfrutando do belo sol da Sibéria, na esplanada do Café “Lambe-me as Borras” quando de repente avistei o grande Albano e o Bogas, o seu espadaúdo papagaio, numa bela discussão. Discutia-se qual dos dois seria o mais burro, se seria Albano que tinha a 4ª classe e um curso profissional da vida a plantar nabos e batatas ou, se era Bogas que para obter o diploma do 6º ano acedeu a ter relações sexuais animalescas com a sua professora da altura, Dona Antonieta, uma catatua de 75 anos, cujos peitos eram já tão flácidos, que estava sempre a pisá-los e a tropeçar neles.
A discussão era longa e a estupidez mais que muita, e é nesse preciso momento que vindo do nada, Bogas tem uma epifania e diz:
- Ó Albano gostas mais de mim ou de merda?
- Gosto mais de merda, é claro! – respondeu Albano
- Então também gostas de mim, que eu sou um ganda cagalhão, AH AH… - diz Bogas
Já zangado Albano ladra:
- Vê lá masé se acalmas a pomba senhor Bogas senão levas uma tapona no bico que até te viro as cuecas ao contrário!
Ao que Bogas responde:
- Ah… tá bem.
Pronto, e foi assim que Bogas mais uma vez comeu porrada ao jantar. Decidiu após isso tornar-se no próximo Mahatma Gandhi, mas isso, já é outra história…

terça-feira, 31 de março de 2009

As Crónicas de Albano o Agricultor 6

Ai esta Páscoa, mata qualquer um, até o Bogas e o Albano! Então não e que o Coelhinho da Páscoa foi raptar o Bogas para obrigar o Albano a trabalhar na sua produção de ultra mega super boas e tenras cenouras que ajudam o Coelhinho a cagar os ovos!? e depois, não deu nada ao Albano como recompensa, apenas lhe deu um chuto no rabo, um saco de batatas e toma lá morangos! O Bogas ganhou uma namorada, porque isto entre animais não há cá cerimónias! Era o Albano a tratar das hortaliças e a matar caranguejos, estava o Bogas e a Albertina (a namorada do Bogas) de quatro, em posição canina, vejam lá?! Pássaros em posição canina, onde o Coelhinho os foi meter!

Há rumores que o Coelhinho é um “lamuco” do caralho!)! Sim “lamuco”, porque malucos só os humanos! E o Ikem (lê-se “e quem?”), o amigo do coelhinho, andava a comer-lhe os ovos! Então o Albano, por motivos de força maior, pegou nele e fez uma churrascada com caranguejos! Um verdadeiro pitéu chinês, se aquilo fosse para vender… AI AI

Epah e por esta semana é tudo, quando o Bogas tiver melhor dos pulsos obrigo-o a bater uma punheta para relaxar...e a pensar na Maria Albertina, porque neste estado ninguém o atura!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Onde estás tu Albano?

Onde estás tu Albano? e tu Bogas, seu papagaio maluco? Nunca mais tive notícias vossas, desde o Natal que não nos presenteias com as tuas crónicas maravilhosas, correm boatos que tu, Albano, foste operado às axilas e que desde então estás no Bangladesh a comer tremoços e que o Bogas abriu uma fábrica de enlatados e que até já lhe chamam o rei do atum lá para a Tchéchénia, como quem vai para Estremoz. Bem de qualquer maneira digam qualquer coisa, a malta já tem saudades vossas... Fico a espera de uma resposta.

Um grande abraço do vosso sempre amigo, Totas Malaquias.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

As Crónicas de Albano o Agricultor 5

Pois é Malta, peço desculpa pela minha pequena ausência.
Estive com problemas nos mamilos do que percebi o médico queria que eu os retirasse, mas homem que é homem só arranca os mamilos por falta de dinheiro. O que é o meu caso enfim não falemos nisso…
Falemos antes dos feriados que tivemos nas Segundas-Feiras, toda a gente teve direito a descansar nesses dias, até o Bogas foi com a Juliana ao parque merendar e assar uns frangos.
Eu como de costume fui dar ao “Canelo” sim meus amigos, tive de ir ajudar o Sr. Júlio na plantação de beterrabas. Estava eu todo entretido a plantar a bela da beterraba, eis que no entanto surge uma toupeira por debaixo do meu rabo (sim porque eu estava a plantar de cócoras). Olhei-a nos olhos e confrontei-a, ela retaliou e eis que… ela olha … e … não fez nada, rigorosamente nada. E lá continuei eu a plantar a bela da beterraba. Entretanto o Bogas chegou do passeio com a sua Juliana uma bela espécie de Canguru do México.
E foram assim os meus feriados, Beijinhos na verruga que possuem no queixo. Até próxima.

domingo, 7 de dezembro de 2008

As Crónicas de Albano o Agricultor 4

Aqui há uns dias estava eu a pensar em filosofias de vida e dou por mim numa encruzilhada teórica, de que não via nenhuma saída aparente, a questão era a seguinte: O que coçar primeiro? O rabo ou o escroto? A questão pode parecer à primeira vista, sei lá… ESTÚPIDA, mas se pensarmos bem, não o é. Vá lá, até admito que seja muita parva, mas estúpida? Não me parece. No outro dia acusaram a minha questão (sobre se o kiwi é ou não um fruto maricas) de ser simplesmente ursa, mas nem vou por aí, porque ainda no ano passado o meu primo Bartolomeu comeu um desses tubérculos e quando dê-mos por ele, estava na casa do povo de cuecas na cabeça a roçar-se nos matraquilhos e a imitar a Ágata, “Podes ficar com a casa, o carro e as jóias mas não fiques com ele…” A partir daí nunca mais toquei num kiwi, ah sim porque quem tem cu, tem medo. Sem mais para dizer, um grande abraço no tornozelo,

Albano Germânico

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

As Crónicas de Albano o Agricultor (3)

É Natal no Bairro Social
Durante estes curtos dias de pausa da Crónica, voltei a acordar e lembrei-me que é Natal no Bairro Social. É verdade fiéis bitaitianos o Natal veio até ao Bairro. Mas não é um Natal qualquer. É o Natal em que todos têm oportunidade de comer a irmã do Amílcar, o gajo das gomas, é aquele Natal em que todos vamos até ao parque galar as mães das criancinhas inofensivas. Natal no Bairro Social é especial porque não é todos os dias que podemos roubar duplamente as velhinhas enquanto estas saiem dos CTT com a reforma mais o subsídio de Natal.

Enquanto isto continuo com perguntas estúpidas na minha cabecinha. . . Porque é que nunca vi um funeral de um Anão??? Será mesmo que estes têm poderes mágicos e não vão para a luz no fundo do túnel??? Se assim for este Natal já pedi ao pároco da minha zona: “EU QUERO SER ANÃO” e tenho-o dito.

Enquanto escrevo isto observo o meu papagaio a delirar com um filme XXX com gaivotas, de seu nome: “Em Nome da Pena” recomendo a quem tenha animais na época de acasalamento.
Abraços e Mil Beijos no buço,

Albano Germânico